Provavelmente essa pergunta já passou pela sua cabeça: como ter uma liderança centrada em pessoas que se adapte às transformações aceleradas que o mundo está passando?
E não é pra menos! Quanto mais digital, exponencial, ágil e rápido o mundo se torna, mais humanizada, próxima e empática precisa ser a liderança.
Neste artigo, compartilho a importância de construirmos uma liderança “gentificada”, aquela que entende que “tem gente atrás do crachá”, que demonstra interesse genuíno pelas pessoas, as coloca a frente dos resultados e enxerga o valor de um ambiente onde a colaboração sobrepõe a competição. Boa leitura!
Qual é a vantagem de ter uma liderança humanizada?
Todos nós, de alguma forma, somos afetados pelas mudanças que ocorrem diariamente.
Por isso, é indispensável que as lideranças tenham o olhar centrado nas pessoas e identifiquem o que pode ser feito para apoiá-las em suas dificuldades, aumentar o seu senso de pertencimento e ajudá-las a perceber valor naquilo que fazem.
Quando isso acontece, as pessoas se sentem mais livres para serem elas mesmas e contribuir com a construção de um ambiente onde existe espaço para experimentar novas possibilidades, e aprender com erros inéditos que provavelmente surgirão na jornada.
Assim, a confiança e a segurança psicológica são reforçadas, aumentando o senso de pertencimento, a abertura para aprender, a disposição para contribuir, e a liberdade para desafiar o status-quo.
Como ser uma liderança centrada em pessoas?
Não existe uma fórmula mágica para ser uma “liderança gentificada”, mas existem ingredientes que não podem faltar.
O fato é que vivemos em um mundo cada vez mais digital, onde a humanidade será o grande diferencial do futuro, portanto, se quisermos fazer parte desse futuro, precisamos potencializar nossas “human skills”.
E não se enganem; não basta olhar com carinho e empatia para as pessoas.
Precisamos, enquanto liderança, dedicar tempo e energia a elas, para empoderá-las, dar feedback e feedforward, enfim, é preciso colocar gente na agenda. Aliás, como anda a sua agenda? Tem espaço pra gente?
Mas aí você pode dizer “fácil falar, difícil fazer”. Mas se fosse fácil não teria graça, certo? Por isso, separei 4 pontos que merecem atenção no momento de desenvolver uma liderança centrada em pessoas. Vamos lá?
1- Interesse genuíno
Quando colocamos as pessoas à frente daquilo que elas podem oferecer, permitimos que que elas se sintam valorizadas, e tornamos a liderança mais humanizada.
Assim, se sentirão importantes e pertencentes, sabendo que não são apenas um número ou recurso.
E cá entre nós, colocar as pessoas na agenda nos ajuda a entender quais recursos podemos oferecer para que todos consigam performar da melhor maneira, atingindo resultados coletivos cada vez melhores, não só para a organização, mas também para a equipe.
2- Feedback
Feedback é um ato de amor, e proporciona mudanças duradouras e significativas.
Só não se esqueça de que uma cultura de feedback não começa no “dar feedback”, mas em “receber feedback”. Se a liderança não estiver disposta a pedir, receber e vivenciar a importância do feedback, raramente será bom em dá-los também.
Além disso, precisamos lembrar que quando deixamos de dar feedback para alguém, tiramos dessa pessoa a oportunidade de se desenvolver, e isso é, no mínimo, injusto.
Para ter uma liderança centrada em pessoas, transforme o feedback em um diálogo de valor, um momento que instiga conexão, proximidade e desenvolvimento.
Aqui no nosso blog temos um artigo que pode te ajudar a criar uma cultura de feedback na sua empresa, caso queira acessar é só clicar aqui.
3- Reconhecimento
Muitas vezes fazemos as coisas e não paramos para celebrar, apreciar e refletir sobre as nossas ações, atitudes e resultados.
E isso também inclui as conquistas do time. Quantas vezes você reconheceu um trabalho bem-feito essa semana?
Líderes precisam criar momentos de reconhecimento e apreciação daquilo que está sendo feito, assim a equipe olhará o filme e não apenas a foto, e conseguirá enxergar o impacto e valor de todas as suas entregas.
4- Segurança psicológica
A segurança psicológica tem a ver com o lugar onde as pessoas têm liberdade para serem elas mesmas e se sentirem pertencentes, seguras para aprender, contribuir e transformar.
É um lugar onde a vulnerabilidade é recompensada, onde todos podem assumir riscos interpessoais sem medo de punição social.
Quando existe um ambiente de segurança psicológica, todos se sentem engajados e com o desejo de aprender e melhorar cada vez mais.
Lembre-se: tem gente atrás do crachá! A gente precisa de gente pra ser gente e, ninguém muda ninguém, mas ninguém muda sozinho!
Potencialize a sua liderança
Espero que este artigo te ajude a ampliar a consciência de que não basta apenas atingir e entregar resultados. É muito importante que esses resultados venham acompanhados de um clima positivo onde as pessoas se desenvolvam e se sintam pertencentes e ouvidas.
“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades
Abraham Lincoln
extraordinárias em pessoas comuns.”
Aqui na Crescimentum, há 18 anos, nossa missão tem sido transformar líderes em pessoas extraordinárias e nossa imersão Líder do Futuro foi desenvolvida especialmente para isso.
Você pode dar o primeiro passo agora mesmo e se tornar um agente de transformação na vida de outras pessoas. Se quiser saber mais sobre nossa imersão de liderança, é só clicar aqui.
Até mais!
Por Marco Fabossi, sócio-diretor da Crescimentum