Ao longo dos últimos anos, o tema saúde mental tem ganhado espaço em debates e agendas de organizações, tornando-se uma preocupação significativa em nível global.
Afinal, devido aos acontecimentos do último ano, nunca foi tão importante para as organizações encontrar maneiras criativas de apoiar a saúde mental de seus(suas) colaboradores(as).
Neste artigo, trago alguns dados sobre o tema e compartilho 5 dicas para diminuir o estresse dentro da sua organização. Vamos lá?
Cenário atual
Com a pandemia, o número de casos de depressão e ansiedade aumentou. Uma pesquisa recente do Centers for Disease Control and Prevention descobriu que quase 41% dos(as) adultos(as) americanos(as) lutam com problemas de saúde mental decorrentes da crise.
E mais: esse número aumenta para 75% entre pessoas de 18 a 24 anos.
Preocupante, não é mesmo? Ainda mais quando pensamos que esses dados representam uma ameaça ainda maior para o cenário nacional!
O Fórum Econômico Mundial já considerava o Brasil um dos países mais deprimidos e ansiosos da América Latina e apontava que, até 2020, a depressão seria a principal causa de afastamento do trabalho.
Tudo isso indica um grande risco à força de trabalho atual e futura, e, consequentemente, à economia, já que a perda de produtividade devido a problemas de saúde mental pode chegar a custar US $1 trilhão por ano para a economia global.
Assim, neste momento, lideranças de todo o mundo buscam responder a uma mesma pergunta: o que podemos fazer para ajudar nossos(as) colaboradores(as) a se manterem física e emocionalmente saudáveis?
O importante é compreender que, quando as empresas fazem da saúde mental uma prioridade, as equipes podem, por sua vez, oferecer maior valor aos(as) seus(suas) clientes.
5 maneiras de minimizar o estresse nas equipes
Por isso, encontrar formas de ter times mais saudáveis é um caminho de sucesso para qualquer organização.
Pesquisando sobre o tema, encontrei um conteúdo muito interessante da McKinsey e me inspirei para elencar 5 maneiras que podem te ajudar a lidar com este tema e conscientizar a liderança da sua empresa:
1- Tenha uma comunicação aberta
Mantenha um diálogo aberto e pergunte se as pessoas estão fazendo intervalos regulares, priorizando o sono e checando se os(as) outros(as) também estão. Isso pode começar com uma simples pergunta como: “como você está se sentindo?” ou “o que está causando mais estresse nesta semana?”.
Além disso, sempre forneça um lembrete sobre como acessar recursos de saúde mental e ajuda profissional para aqueles(as) que estejam passando por uma crise.
2- Entenda e atenda a necessidade
Antes de mais nada, é preciso compreender o impacto do sofrimento psicológico e doenças mentais. Analisar pedidos de invalidez e relatórios de benefícios é uma boa forma de conhecer a real situação da empresa, além de permitir insights sobre as necessidades dos(as) colaboradores(as) e se elas estão realmente sendo atendidas.
3- Conheça os sinais de angústia
Alguém que é normalmente falante está muito quieto(a)?. Alguém parece estar tendo uma crise de ansiedade? Algum(a) colaborador(a) está enfrentando problemas? As lideranças precisam ser treinadas para reconhecer sinais de esgotamento emocional, para que saibam como agir de forma preventiva, direcionando as pessoas ao suporte e recursos certos.
4- Disponibilize ajuda
Facilite o acesso à ajuda, garantindo que tudo, desde ferramentas de autoajuda a provedores de tratamento de alta qualidade, sejam visíveis, acessíveis e estejam disponíveis tanto virtual quanto pessoalmente.
5- Abrace e incentive o autocuidado
Crie uma cultura inclusiva onde aqueles(as) que precisam de tratamento e autocuidado tenham liberdade de falar sobre isso, que sejam apoiados, e a recuperação celebrada, fazendo da compaixão, conexão social e interesse genuíno uma prioridade.
Embora discutir abertamente sobre saúde mental no local de trabalho seja um grande avanço, isso não é suficiente. As organizações precisam fazer mais para ajudar seus(suas) colaboradores(as) a lidar com situações difíceis; é preciso tomar medidas concretas para criar um local de trabalho melhor.
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Por Marco Fabossi, sócio-diretor da Crescimentum