A essa altura do campeonato, ESG já deve estar no seu radar. Mas aqui estão mais 3 coisas sobre ESG que você deve saber!
Já faz algum tempo que a agenda vem sendo tratada como prioridade pela alta liderança de grandes empresas. Mas a verdade é que nem todas conseguem abraçar as três dimensões da sigla de forma efetiva.
Por isso é que por muito tempo o “E” ocupou o lugar de protagonista nas pautas, mas hoje, especialmente por causa da pandemia, o “S” entrou nos holofotes – e, inclusive, até começamos uma pesquisa que revela que é aí onde está o verdadeiro desafio.
E o que isso quer dizer? Que, mais do que nunca, se atentar a questões sociais precisa fazer parte da rotina da empresa.
Aqui eu gostaria de ressaltar que cuidar do social não se resume a “filantropia”. Esse conceito é muito mais amplo. Precisamos olhar para o nosso impacto na sociedade, considerando o próprio sistema social interno de uma organização, que deve ser considerado como o ponto de partida.
Pra te ajudar, separei 3 temas importantes e urgentes de “Social”.
3 pilares de “Social” para trabalhar ESG
Vamos combinar que a pandemia mudou tudo e as coisas já não são mais como eram antes. As pessoas passaram a olhar para o trabalho com novos olhos e isso significou mudanças importantes nas relações entre os stakeholders.
As pautas a seguir não são novidade, mas ganharam mais destaque nos últimos tempos:
1 – Desenvolvimento dos times
De acordo com a Exame, 98% das organizações sofrem com a falta de habilidades nos times. Sabe o que esse número mostra? Que são poucas as organizações que investem suficientemente nas suas pessoas.
E não estamos falando só daqueles treinamentos técnicos, não. Estamos falando de desenvolver competências e habilidades humanas necessárias para superar cenários instáveis.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, com a pandemia, a crise de competências que já existia, ficou ainda mais clara. O que você tem feito a respeito disso?
2 – Equidade salarial
As pessoas na sua empresa ganham a mesma remuneração para a mesma função? Existe transparência sobre isso na organização?
Nem preciso falar que D&I é uma pauta obrigatória de ESG, não é mesmo? Mas dessa vez o destaque vai para equidade salarial, que também faz parte desse pacote. Isso porque tanto investidores quanto colaboradores e colaboradoras estão de olho nisso, já que essa é uma forma de ampliar oportunidades de maneira mais justa.
3 – Saúde mental e bem-estar
A Grande Renúncia e o Quiet Quitting vieram pra mostrar uma coisa: as pessoas querem assumir o protagonismo em suas carreiras!
A grande reflexão é reavaliar a participação do trabalho em nossas vidas. Nesse contexto, flexibilidade e equilíbrio entre vida pessoal e trabalho são aspectos que mudam a relevância com a pandemia.
De acordo com a Gallup, pessoas que acreditam que suas empresas se importam com seu bem-estar têm três vezes mais chance de se engajar no trabalho e, de quebra, 71% menos chance de sofrer de burnout.
A verdade é que os efeitos que nossas organizações causam na sociedade não podem ser ignorados. Precisamos transformar o espaço em que estamos inseridos e influenciar positivamente as pessoas, olhando sempre com carinho para o desenvolvimento social e para o nosso propósito no mundo.
Só que para colher os frutos dessa tendência global, é preciso mudar o mindset e ver o ESG como um diferencial estratégico, não como um custo, uma tendência a ser seguida ou uma obrigação.
Espero que este artigo te ajude a refletir sobre esse assunto tão importante. Me conta lá no LinkedIn o que achou desse conteúdo?
Até mais!
Por Gui Marback, sócio-diretor e Head de Cultura Organizacional
