Conseguiu ficar por dentro dos principais temas, palestras e aprendizados do CONARH?

A gente sabe que foram 3 dias intensos, de muito conteúdo e muito aprendizado, mas o que você não pode deixar de saber sobre o evento? 

Aqui estão 8 aprendizados simples, mas muito valiosos, que o CONARH trouxe! 

1- O futuro do trabalho é mais sobre pessoas do que tecnologias

“No passado, os empregos dependiam dos músculos. Agora, dependem do cérebro, mas, no futuro, eles vão depender do coração.”

– Minouche Shafik.

Sim, hoje a tecnologia faz parte das nossas vidas, mas, mais do que nunca, o futuro do trabalho é sobre SER humano!

Antes mesmo de nos perguntarmos sobre competências do futuro, metaverso e outros tantos temas que surgem neste momento, precisamos olhar para as pessoas! Com suas vivências, experiências, expectativas e sonhos.

No CONARH como um todo, ouvimos muito sobre conexão, empatia, meditação, criatividade, ouvir, abraçar, acolher, e outras competências essencialmente humanas que farão a diferença daqui para a frente.

2- Evoluir não é uma decisão

Ou você evolui ou a vida te faz evoluir.

O mundo está mudando em uma velocidade tão rápida que não existe mais só o local e global, agora também existe o virtual: o metaverso já é uma realidade e movimenta bilhões de dólares..

Já passamos da fase do remoto ou híbrido, de isso ou aquilo. Vivemos uma era de convergência, na era do “e”, em que precisamos unir diferentes formatos para sermos capazes de responder aos desafios da mudança de forma antifrágil! 

O grande lance aqui é se desprender de processos e políticas antigas, porque isso só vai trazer mais dificuldade na hora de abraçar o novo.

3- Liderança humanizada é o mínimo

Que a liderança é uma das principais responsáveis por um ambiente de trabalho seguro para as pessoas, você já sabe. Mas dados Harvard Business Review mostram um cenário um pouco diferente:

75% das pessoas afirmam que seu superior direto é a pior parte de seu trabalho e 65% aceitariam um salário inferior se o seu chefe fosse substituído por outro melhor.

É claro que a culpa não é só da liderança, mas estamos ou não estamos falando de um gap enorme? 

Afinal, líderes que mantém seu foco nas pessoas contam com os times mais engajados, inovadores e saudáveis.

Mas vamos combinar algo: liderança humanizada não é ser bonzinho, dizer “amém” a tudo, não ter metas e ignorar a falta de foco.

Muito pelo contrário! Estamos falando de líderes que constroem relações de confiança com o time, têm um olhar empático e que, mesmo diante da pressão do dia a dia, valorizam e reconhecem as pessoas.

4- As pessoas cansaram de organizações tóxicas 

Dois fatos: as pessoas cansaram de organizações tóxicas e de pessoas dizendo como elas deveriam trabalhar. 

Isso não é surpresa se considerarmos os dados de uma pesquisa que mostra que líderes preferem mandar os times fazerem coisas inúteis a ficarem parados. 

Essa agonia de “precisamos fazer algo agora” sem parar para pensar em “pra que fazer” não cabe mais dentro das empresas hoje.

Para engajar pessoas é necessário investir na formação de líderes inspiradores, capazes de mentorar e engajar seus times. 

5- Precisamos olhar para as pessoas 

Hoje, as pessoas estão menos tolerantes com empresas que não fazem aquilo que falam. E as empresas estão finalmente entendendo que humanizar, conectar, transformar e impactar conta muito. 

Quer ver? Uma pesquisa global da Deloitte aponta que 85% dos profissionais em todo o mundo não estão engajados e, pior, se sentem dissociados de seus empregos atualmente.

A pandemia deixou mais claro ainda: uma empresa que existe só para ganhar dinheiro está com os dias contados. Não é à toa que a Grande Resignação tem tirado o sono de profissionais por todo o mundo, não é mesmo?

6- A colaboração é essencial diante da incerteza

Fato inquestionável: tudo mudou e continuará mudando. E isso inclui os planos de carreira. 

Mas quando pensamos em talentos hoje, o que vale mais no currículo? Competências? Formações? Performance?

Legal o insight, não é? Porque o que vimos no CONARH foi que colaboração e relacionamentos interpessoais transformam profissionais qualificados em profissionais agregadores de valor para o negócio!

Competências essenciais hoje podem – e provavelmente vão – se tornar obsoletas no futuro. Mas times com parceria, sinergia e cooperação alavancam a criatividade e são experts em chegar a novas soluções.

7- Na era da conexão, estamos desconectados

Já parou para pensar no quanto estamos conectados o tempo todo? É o celular não sai das mãos, reuniões que brotam na agenda, o WhatsApp que não para. E é nessas que o autocuidado vai ficando para depois. 

Mas aqui está um detalhe que muitos esquecem: olhar pra dentro e cuidar da própria saúde, mental e física, também é importante para a performance e entrega no trabalho. 

A mudança macro que estamos buscando em nossas organizações, na maioria das vezes, começa daí. Falamos tanto de empatia, mas pensa aqui comigo: como podemos ser empáticos com os outros se não conseguimos ter esse olhar nem conosco?

8- “The great resignation” tem a ver com liderança e cultura

A Grande Renúncia não sai dos holofotes! Afinal, por que as pessoas estão pedindo demissão em massa?

Depois de meses com medo de serem demitidas durante a pandemia, agora o jogo virou: são as pessoas que estão deixando as empresas por livre e espontânea vontade.

Os principais motivos para isso? Culturas tóxicas, falta de reconhecimento e o que a Forbes chamou de uma liderança decepcionante. Chocante, né?

Mas aqui, vou fazer diferente. Em vez de te falar o que como o tema foi apresentado no CONARH, vou deixar o convite para o nosso Manhã com RH, que é justamente sobre esse tema. Clica aqui para se inscrever gratuitamente e não perder nenhum insight.

 

E aí, o que achou desses aprendizados?

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Por Bruna Pratali, Content Manager da Crescimentum