Cruzar mundos é compartilhar quem somos e nos permitir conhecer o outro a partir de sua história pessoal. Essa prática permite maior aproximação do outro, nos possibilita enxergar a pessoa por meio de suas experiências e reflexões pessoais , evitando rótulos, diminuindo a distância e mostrando que de perto todos são valiosos!
Senta que lá vem história!
Para mostrar a importância de conhecer a história do outro, quero compartilhar uma história com vocês.
Caio era um adolescente de 12 anos que tinha vergonha de seu pai por causa de sua aparência. O homem tinha tinha o rosto queimado e era cadeirante. O jovem sempre inveja seus amigos, pois eles podiam sair com seus pais e ele não, já que todos ficavam olhando.
Certo dia, Caio leva seus amigos para casa para fazerem um trabalho de história e em meio a discussão e dificuldades sobre o tema, seu pai apareceu oferecendo ajuda, uma vez que era muito bom nessa matéria.
Surpreendentemente a conversa foi excelente e mais que resolver as questões sobre o trabalho de história, os amigos de Caio e seu pai conversaram durante um bom tempo e entre risadas e histórias surgiu a pergunta: “Tio, como o senhor ficou assim”? E então o pai do garoto resolve compartilhar o que até então era um segredo para o filho.
Quando o Caio era bebê, ele e sua mãe estavam passeando em um hotel fazenda, quando perceberam fumaça e correram para ver o que acontecia. Encontraram a babá que cuidava do Caio desesperada, pois havia escapado do incêndio, mas não tinha conseguido pegar o bebê.
O pai do menino então corre até o quarto, pega seu filho e o salva. Ao entregá-lo para o bombeiro uma viga de madeira cai em suas costas, causando uma lesão definitiva na coluna e seu rosto fica por vários minutos sobre as brasas, causando as queimaduras que até então eram motivo de vergonha para o filho.
Caio então abraça seu pai com toda força e diz: “Eu te amo e tenho muito orgulho do senhor”.
Moral da história
Somos mais valiosos que nossa aparência e maiores que nossos erros. Uma atitude ou um fato específico não é suficiente para nos definir. Aprender a ler a história que cada um traz consigo nos ajuda a conhecer as dificuldades do outro (essas que muitas vezes ninguém está disposto a mostrar), nos adaptar e criar conexões verdadeiras.
Falar sobre nossas histórias e vulnerabilidades nos ajuda a julgar menos e compreender mais. Quando julgamos o outro nos afastamos e ao mesmo tempo sofremos, pois inconscientemente nos culpamos por isso. Como disse Confúcio “é como beber veneno e esperar que o outro morra”.
Como líder, uma de suas tarefas é criar relacionamentos e isso exige o primeiro passo de entender a história do outro. Um excelente exercício para você conhecer de perto a sua equipe e cruzar esses mundos emocionais é apresentar sua história, tanto pessoal como profissional, compartilhando esses momentos com a equipe e pedindo que cada membro faça o mesmo.
Coloque a mão na massa
Entender de que forma você, como líder, pode ser o propulsor de mudança dentro da sua corporação, compartilhando e escutando as histórias da sua equipe é um passo importantíssimo para que os resultados cheguem de forma natural.
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