As coisas mudaram. Você, profissional de RH, provavelmente já sabe disso. Mas você sabe de que forma o seu trabalho foi impactado pela chamada Era Exponencial?
Mais importante do que identificar que as coisas mudaram é estar atento às inovações que esse novo cenário exige. Cedo ou tarde, essa maré de mudanças chegará (se ainda não chegou) até você. E, nesse momento, você tem duas opções:
- Ou aprende a surfar nessa onda;
- Ou é engolida por ela.
A Era das organizações exponenciais
As chamadas organizações exponenciais são empresas que obtiveram destaque e crescimento muito grandes em um curto período. Essas empresas se tornaram destaque por suas ideias inovadoras e seu jeito diferente de trabalhar.
Parece uma realidade inexistente, mas estamos falando de empresas reais! Você, provavelmente, utiliza seus serviços em muitos momentos do dia. Amazon, Google, Netflix, Waze… São nomes familiares?
A Era Exponencial diz respeito a um mundo globalizado, onde o digital é predominante. E, consequentemente, temos uma pressão maior por resultados. Não podemos parar essa onda, então, temos que aprender a surfar nela.
Hoje, vivemos em uma dinâmica que preza pela velocidade. E a Era Exponencial surge com um foco muito grande em uma palavra-chave: agilidade. De acordo com dados da PwC, 22% das empresas que mais lucraram nos últimos 3 anos utilizaram metodologias ágeis.
E é papel do RH se adequar à essa Era, posicionando-se de forma estratégica na construção de empresas mais rápidas e preparadas para o futuro. Afinal, a sociedade e as pessoas mudaram e, assim, a gestão delas também.
O que é o RH Exponencial?
A área de Recursos Humanos já passou por muitas fases. E diante do que visualizamos acima, fica muito claro que esse impacto também envolve a forma como o profissional de RH pensa, atua e é visto nas organizações.
O RH Exponencial tem o papel de pensar e incutir o mindset exponencial na empresa. Ele deve provocar constantemente o status quo e questionar as próprias práticas e ações!
Os profissionais de RH devem garantir a sustentabilidade do negócio e atuar como arquitetos de organizações mais fortes e preparadas para o futuro.
E isso envolve pensar no Employee Life Cycle de uma forma dinâmica, procurando novas práticas e atentando-se às novidades de empresas disruptivas, como as presentes no Vale do Silício.
O profissional preparado para o futuro compreende que há uma forte tendência das pessoas se interessarem menos por empresas tradicionais ou por carreiras bem definidas. Esse RH entende que as pessoas estão buscando uma experiência agregadora conectada à sua identidade e jornada pessoal.
É quem identifica a necessidade do senso de pertencimento para os colaboradores da empresa. Além disso, visualiza o aprendizado constante enquanto uma necessidade latente para garantir a inovação e, consequentemente, a perenidade do negócio.
Como se tornar um profissional do futuro?
Diante disso tudo, você se sente preparado para lidar com as tantas transformações organizacionais que estamos vivendo nos últimos tempos? Está pronto para se reinventar e, dessa forma, transformar a sua organização?
Afinal, se as coisas já não funcionam como antes, por que os Recursos Humanos deveriam funcionar nas antigas dinâmicas de contratação, demissão, treinamento e desenvolvimento de pessoas?
Agora, é hora de repensar alguns pontos essenciais para um profissional preparado para o futuro:
1- Desenvolva accountability
São muitas coisas (e pessoas) necessárias no processo de “exponencializar” a empresa. Mas se cada um deixar para o “outro”, é muito provável que ninguém faça nada e que a empresa permaneça na estaca zero.
Por isso, é importante que você desenvolva o mindset de dono do negócio. Seja o exemplo do que você quer implantar na organização.
2- Repense processos
É comum, em uma rotina corrida de trabalho, realizar tarefas de forma quase mecânica. Mas é importante repensar se alguns processos ainda fazem sentido e se são a melhor solução para o negócio. Essa é a hora de se fazer algumas perguntas essenciais:
- São mesmo essas tarefas ou processos que garantirão a perenidade do negócio?
- O que posso fazer de forma diferente?
- Como reinventar e repensar a forma de ser e fazer o RH?
3- Molde a cultura
Já falamos sobre a importância da cultura para a organização em um artigo. Esse assunto também deve estar em pauta para os profissionais de RH, afinal, é a partir da cultura que se cria a base sólida para o crescimento da organização.
Observe a cultura da sua empresa e de que forma ela contribui ou atrapalha no clima organizacional e no alcance de metas. A partir disso, é possível criar caminhos e novos passos para que a empresa cresça com unidade.
4- Use a tecnologia a seu favor
É impossível imaginar a vida sem tecnologia, atualmente. Embora alguns profissionais ainda tenham algumas ressalvas em relação a ela, é fato que precisamos aprender a lidar com o cenário tecnológico. Afinal, a tecnologia veio para ficar e para agregar.
Também é importante se apropriar do digital na hora de pensar em processos e na aprendizagem. É possível utilizar novas ferramentas a seu favor, então, fique por dentro das tendências.
5- Esteja aberto à inovação
As coisas estão mudando de forma rápida e novas tendências surgem a cada dia. Então, fomentar uma aprendizagem contínua é o primeiro passo para não se tornar obsoleto diante de tantas inovações.
Somente assim, você estará preparado para um futuro um tanto quanto incerto e que continuará em transformação.
E agora?
Se você chegou até aqui e se deu conta de que precisa desenvolver algumas competências para ser, de fato, um profissional de Recursos Humanos preparado para o futuro, não se desespere!
O primeiro passo já foi dado: você abriu sua mente para um novo mindset! Nós da Crescimentum criamos um treinamento especialmente para discutir sobre a nova fase do RH e possíveis caminhos para você, profissional da área.
Se você quer ser um profissional preparado para o futuro e atento às novas necessidades do mercado, tenho certeza de que vai aproveitar muito o treinamento RH do Futuro, onde falo com mais profundidade sobre o tema deste artigo!
Por Renato Curi, sócio-diretor da Crescimentum