A necessidade de se reinventar em um mundo que está em constante mudança parece óbvia. Mas não quer dizer que seja simples, ainda mais quando falamos sobre reinventar a liderança.

A verdade é que para sobreviver, prosperar e lucrar, organizações e lideranças devem passar da disrupção para a reinvenção. 

Fácil falar, difícil fazer, eu sei! Por isso, reuni 6 passos para te ajudar, inspirada em um conteúdo incrível da Entrepreneur. Dá só uma olhada!

1- A saúde mental começa com você

Os altos casos de burnout mostram como cuidar da saúde mental é importante. 

E não é pra menos: lideranças com inteligência emocional lideram com empatia, são mais propensas a desenvolver relações de confiança, promover uma cultura de transparência e criar ambientes psicologicamente seguros.

É aquela velha história das máscaras do avião, sabe? 

“Máscaras cairão automaticamente à sua frente… coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver a seu lado”. Para ajudar os outros, você tem que se ajudar primeiro!

2- Promova uma cultura de feedback constante 

Aqui na Crescimentum, temos um ditado: “feedback é como um pão quentinho”. Me diz se você não ama comer um?

O mesmo acontece com o feedback: ele deve ser dado sempre no momento certo.

Mas essa metáfora é muito maior do que isso. Ela mostra que se demoramos para dar o feedback, ele fica frio, igual um pão amanhecido que ninguém quer. Da mesma forma, se não esperamos o pão esfriar um pouquinho, nos queimamos. Ou seja, se estamos cheios de emoção não é hora do feedback.

Entender o feedback como um presente é uma chave de mudança. Com ele você pode impulsionar o desempenho e promover uma compreensão mais profunda sobre comportamentos.

3- Invista em habilidades do Coaching

Como resultado da pandemia e do “tsunami de turnover”, empresas têm investido no coaching para que habilidades cruciais para cenários incertos sejam desenvolvidas. 

US$ 3,5 bilhões. Essa foi a estimativa que o Relatório de Coaching de Liderança de 2021 da Sounding Board Inc apontou sobre os custos globais com desenvolvimento de liderança.

Todo esse investimento mostra que o coaching tem o poder de apoiar as pessoas a construir hábitos de trabalho mais produtivos e atingir todo o seu potencial. 

4- Cuide do bem-estar do seu time

A Grande Renúncia se encaixa bem aqui.

O recente êxodo em massa de talentos criou um “frenesi” dentro das organizações e uma das conclusões é que as pessoas não estão só interessadas em benefícios financeiros. 

A cultura da empresa, como a liderança apoia a maneira que o trabalho é feito e o comprometimento com o bem-estar estão valendo muito mais para as pessoas hoje.

5- Co-crie com a sua equipe

O trabalho em equipe é um imperativo de negócios bem-sucedidos e um pilar para o alto desempenho. 

Já que hoje o híbrido, ou até o remoto, é a realidade de muitas empresas, as pessoas precisam de mais autonomia. Por isso, a melhor maneira de estar perto da sua equipe é convidando-a para auxiliar na criação de soluções.

Lembre-se: líderes não têm mais todas as respostas, então precisam atuar junto com o time. 

Mesmo que cada pessoa tenha uma habilidade, o time deve aprender a remar como uma única tripulação, com a liderança fazendo parte desse conjunto e dando a direção.

6- Construa um ambiente inclusivo

A diversidade depende de quem você contrata. Incluir já é mais complexo.

A inclusão é uma estratégia para usar pontos fortes de cada pessoa para aumentar a contribuição individual e a colaboração da equipe. 

Quando se tem diversidade e inclusão, as melhores soluções surgem. Por isso, é importante trabalhar esse eixo como um conjunto. Muitas empresas iniciam ações nesse tema e não colhem resultados positivos por isso.

Não é à toa que, segundo uma pesquisa da Korn Ferry, 85% das empresas aumentaram suas iniciativas de D&I, mas só 14% têm resultados positivos. 

 

Percebe como hoje a liderança tem muito mais a ver com pessoas do que capacidades técnicas?

O futuro do trabalho exige uma abordagem mais humana e, como resultado, uma nova estratégia de liderança se faz necessária, e rápido! 

Gostou desse conteúdo? Me conta lá no LinkedIn o que achou desses pontos de reinvenção tão importantes!

Por Veronica Ahrens, sócia-diretora da Crescimentum