Você já se pegou pensando em como a cultura é mais forte no presencial? Mas será que é mesmo? 

Se antes da pandemia, muitas empresas acreditavam que o dia a dia no escritório era a única (e melhor) forma de fazer com que pessoas incorporassem a cultura, hoje esse conceito está mais do que em cheque. 

Será que o presencial realmente é o único caminho para uma cultura alinhada, forte e que cumpra com os objetivos estratégicos?

Recentemente tive a honra de ser o anfitrião da última edição do Manhã com RH e lá troquei vários insights sobre isso. Perdeu a transmissão?

Não se preocupe! Aqui vou trazer os principais pontos do evento, dicas de o que fazer para fortalecer o alinhamento cultural e como manter a saúde organizacional diante desse desafio tão latente. 

Não dá pra confundir “estar no escritório” com cultura!

Caso você não tenha percebido, estamos vivendo em tempos cada vez mais incertos e em um mundo mais multigeracional, digital e menos hierarquizado.

E depois da pandemia, novas tendências surgiram para transformar ainda mais a forma com a qual nos relacionamos com o trabalho e enxergamos a importância dele na nossa vida.

Acompanhando de perto o desenvolvimento cultural de várias empresas, percebo que apostar apenas no presencial para difundir e fortalecer a cultura tem se mostrado uma alternativa frágil.

A verdade é que estamos em um momento em que as pessoas estão cada vez mais repensando seus propósitos e se questionando sobre a forma que se relacionam com as coisas ao seu redor.

E nesse contexto, é super importante não confundirmos “estar no escritório” com cultura, já que não podemos determinar que um único modelo de trabalho está relacionado à força cultural diante de equipes tão diversas.

Existem casos em que se tem uma cultura forte trabalhando presencialmente e em outros, uma cultura desarmoniosa mesmo com as pessoas indo ao escritório todos os dias.

Note que, de acordo com uma pesquisa da Fortune Fórum, 67% das pessoas preferem trabalhar de forma híbrida e 57%, que trabalham em modelos flexíveis, dizem que a cultura melhorou.

Com isso, deixo aqui uma reflexão: será que a cultura efetivamente melhorou ou será que foi a percepção que as pessoas têm da sua própria relação com o trabalho que evoluiu?

4 formas de cuidar da cultura e das pessoas

Durante a transmissão do Manhã com RH, realizamos uma pesquisa com 300 pessoas e 52% responderam que acreditavam que no modelo híbrido a gestão da cultura é mais efetiva.

Mas a verdade é que independentemente do modelo de trabalho adotado, uma coisa que não podemos desprezar é a importância de criarmos “pontes” entre as pessoas de forma intencional.

Patrick Lencioni, em seu livro “A vantagem decisiva“, afirma que a diferença entre as empresas bem-sucedidas e as comuns é a saúde organizacional, que tem a ver com as relações entre as pessoas levando em conta 4 pontos:

1- Implantar uma equipe coesa

É sobre ter pessoas com o mesmo propósito, compartilhando do mesmo significado e remando para um mesmo lugar com um mesmo norte definido.

2- Criar clareza

Aqui é a hora de criar e estruturar a clareza, fazendo com que as lideranças e as demais pessoas entendam os princípios básicos da organização.

3- Reforçar a clareza

Neste tópico, somos convidados a aproveitar os momentos em equipe para relembrar o que realmente é importante para a empresa e onde se deseja chegar.

4- Super comunicar a clareza

Aqui, para reforçar a clareza, é preciso não ter medo do excesso de comunicação para que todas as pessoas estejam na mesma “página” e que, consequentemente, a cultura seja potencializada.

Durante o nosso encontro ao vivo, fiz aos participantes uma pergunta: “qual é o maior desafio que se enfrenta na construção e fortalecimento da cultura?

Em primeiro lugar veio a comunicação, que deixa ainda mais evidente a importância de fazer com que as pessoas se sintam parte do todo, alinhadas culturalmente e com o entendimento claro das estratégias organizacionais.

Como desenvolver uma cultura que gere resultados?

Já parou pra pensar que sua empresa não tem uma cultura, mas que ela VIVE a cultura?

Pois é, atualmente muitas empresas têm feito esforços para fortalecê-la, buscando apoiar a evolução estratégica e deixar um legado para o futuro.

Aqui na Crescimentum sabemos que essa não é uma tarefa tão simples, e já ajudamos diversas organizações a potencializarem seus resultados por meio de uma gestão da cultura mais consciente e realmente capaz de aumentar a produtividade e gerar resultados excelentes.

Se quiser saber mais sobre como trabalhamos com a cultura de forma clara, assertiva e pautada em dados, é só clicar aqui. Ah, e também vou deixar aqui a transmissão do Manhã com RH, que você pode assistir (ou ouvir como podcast) sempre que quiser.

Espero que tenha gostado da leitura.

Até a próxima!

Por Gui Marback, sócio-diretor e Head de Cultura Organizacional da Crescimentum