Desde o início da pandemia, vivenciamos uma verdadeira transformação da liderança. Um novo contexto, marcado pelo acrônimo BANI, passa a influenciar novas exigências para profissionais e organizações. 

Está cada vez mais claro que para sair da crise mais forte e resiliente é necessário repensar o que significa liderar hoje.

Para o Fórum Econômico Mundial, este é o momento de priorizar propósito, confiança, empatia e inclusão. Isso gera 4 principais lições sobre liderança neste novo cenário. Neste artigo, falo sobre cada uma delas.

Liderança no mundo BANI

Como lidar com uma crise molda o futuro de nossas organizações e profissionais? Essa é uma dúvida em comum para a maioria dos profissionais hoje. 

Em tempos de mudanças exponenciais, o mercado se torna cada vez mais inconstante. Dominar este contexto e preparar a empresa para o que quer que venha a seguir se tornou uma habilidade crítica e desafiadora.

A crise que enfrentamos é um caso extremo, mas que se tornou relevante para que líderes desafiassem antigos moldes de gestão, desenvolvendo novas habilidades necessárias para o novo mundo BANI.

Este conceito tem sido amplamente discutido, pois marca a passagem do mundo VUCA para o BANI, ou seja, da volatilidade para agilidade, da incerteza para ansiedade, da complexidade para a não linearidade e da ambiguidade para a incompreensão. 

BANI, em português, significa Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível. Inclusive, temos um artigo que fala profundamente sobre cada parte do acrônimo. Você pode acessar o conteúdo clicando aqui

4 lições de liderança para o mundo BANI

O fato é que, em tempos de incerteza, novas circunstâncias promovem uma mudança de paradigma da liderança, cheia de aprendizados e novos desafios. Liderar com sucesso hoje não é o mesmo que há pouco tempo atrás.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, uma liderança responsável perpassa por 5 elementos:

Diante disso, o FEM elenca 4 principais aprendizados para líderes, que marcam este momento de verdadeira transformação da liderança:

1- Um forte senso de propósito permite adaptabilidade

Ter uma missão e um propósito fortes e claros em todos os níveis da organização permite que times executem uma reinvenção rápida de todos os processos. O alinhamento e compartilhamento de um propósito em comum contribui para a adaptação ao novo cenário.

A pergunta que líderes devem se fazer neste momento é: como criar e compartilhar uma visão de sucesso com a equipe?

2- Envolver mais partes interessadas aumenta a confiança

Um fator crítico para o alcance dos objetivos do negócio é promover confiança na equipe. A inclusão de todos os níveis da organização envolve uma mudança de prioridade de negócios para fazer a coisa certa para todas as partes interessadas. 

Neste ponto, a pergunta chave é: como considerar e envolver diversas partes interessadas ao tomar decisões?

3- Há poder na empatia e na compaixão

A COVID-19 causou diversos efeitos como medo, insegurança, ansiedade, depressão, entre outros. Esses desafios apresentaram uma oportunidade de “recalibrar a empatia”, gerando um sentimento de maior união e compaixão nas organizações. 

A pergunta a se fazer neste momento é: como mostrar compaixão, humildade e honestidade?

4- Liderança significa que ninguém é deixado para trás

Mais do que nunca, líderes devem ser “radicalmente inclusivos”. Assim, é papel da liderança encontrar maneiras inovadoras de garantir que todos tenham acesso às oportunidades.

Neste ponto, a pergunta que líderes devem se fazer é: como inovar para garantir a inclusão?

Como promover a transformação da liderança?

O que percebemos diante dessas lições é que existe algo em comum entre os “novos líderes”: os desafios que a COVID-19 apresenta apenas os tornam mais inovadores e mais determinados na busca de um impacto positivo para pessoas e organizações. 

À medida que o mundo se recupera da crise, é inevitável contar com uma liderança cada vez mais responsável. Afinal, sem ela, é provável que os negócios não sobrevivam à onda de mudanças e desafios que este momento apresenta. 

Para isso, desenvolver novas competências e preparar profissionais para guiarem times neste novo cenário é a chave. Sabendo disso, nós ampliamos nosso portfólio de treinamentos abertos para te apoiar nessa jornada de requalificação tão urgente.

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Por Arthur Diniz, CEO e fundador da Crescimentum