Antes de começarmos gostaria de fazer um teste. Você tem algum comportamento que não gosta, disse que não ia mais fazê-lo e depois de algum tempo voltou a repeti-lo?

 

Espero que sim, pois assim você me faz sentir como uma pessoa normal. É incrível como alguns comportamentos nos incomodam e não conseguimos mudá-los. Seria isso uma forma de autossabotagem? Talvez sim.

 

Mas o que posso te ajudar a entender é que segundo Peter Senge, autor do livro “A Quinta Disciplina”, os comportamentos são gerados por meio de nossas crenças, que estão completamente arraigadas em nossas mentes e que nos fazem olhar o mundo sob nossa perspectiva.

 

Essas crenças, também conhecidas como modelos mentais, são a razão pela qual agimos da forma que agimos (que pode ser limitante ou fortalecedora) e nos ajudam a sermos quem gostaríamos de ser.

Mas o que fazer quando elas são tão arraigadas assim?

O primeiro passo é tomar consciência das nossas crenças. Como? Simplesmente nos perguntando porque temos determinados comportamentos. Você pode se surpreender com as respostas que virão.

 

Pergunte muitas vezes “Por que” e responda sinceramente para si mesmo. Comece por um comportamento que não gosta e se pergunte mais de uma vez, se necessário, o porquê você age dessa forma, a resposta pode te surpreender e talvez dar até um pouco de vergonha de ter um motivo tão simples, porém ao mesmo tempo tão forte que te deixa momentaneamente incapaz de mudar.

 

Uma vez descoberto o porquê, o que fazer? Se pergunte: é hora de mudar? O quanto manter esse comportamento está me limitando a ser quem eu quero ser?

 

Quando os ganhos forem maiores que as perdas é a hora. E qual o próximo passo?

 

Pense sobre o novo comportamento que gostaria de ter, então se pergunte, o que eu preciso acreditar para me comportar dessa nova forma?

 

É um ciclo vicioso: eu acredito em algo que me faz me comportar de tal maneira e que me gera resultados positivos.

 

Na teoria tudo é lindo. Entretanto, na prática você pode dizer a si mesmo essa nova crença e se questionar, “mas eu não acredito nisso”. Essa é uma etapa comum nesse processo de mudança, já que se você já acreditasse nessa nova crença, certamente se comportaria de outra forma.

Comece agora mesmo

O que proponho é fazer um acordo: Te convido a agir como se acreditasse nesse novo modelo mental. Se comporte imaginando. “Se eu acreditasse nisso, eu faria isso de outra forma” , e assim comece a colocar esse novo comportamento em prática.

 

Você vai perceber no começo algo meio mecânico, mas aos poucos vai colher outros resultados e automaticamente, querendo ou não, você vai passar a incorporar esse novo modelo mental.

 

Vai ser de uma hora para outra? Não, mas você irá experimentar que é possível ter um novo comportamento e, aos poucos, com pequenos passos, adotará um novo modelo mental.

 

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