Muito se fala que um bom líder é aquele que desenvolve a sua equipe a ponto de se tornar dispensável, já que o papel da liderança não é estar na execução e, sim, nas atividades estratégicas.

 

Chega a ser um absurdo discordar disso – que quanto mais “mão na massa” esse líder for e mais focado em atividades que deveriam ser executadas por seus liderados, menor a possibilidade de reconhecer talentos na equipe, desenvolver pessoas e inspirá-las a buscar o crescimento profissional.

Como garantir a qualidade do desenvolvimento das pessoas

Falar de delegação é falar de desenvolver pessoas. Talvez uma atividade delegada pela primeira vez não tenha o resultado que teria se fosse feita pelo líder, mas com o tempo, com confiança e com ajustes através de feedbacks e ferramentas de coaching, a delegação se torna algo natural.

 

E desde que o líder esteja disposto a abrir mão de resultados próprios para aceitar resultados diferentes de outras pessoas, a prática mostrará a infinita capacidade de aprendizagem e desenvolvimento do ser humano.

 

Com o passar do tempo, o liderado se torna mais habilidoso em realizar as tarefas que lhe foram delegadas, podendo assim, assumir desde a estratégia de implantação até o final da execução, sem precisar necessariamente de opinião de seu líder. Chamamos essa prática de liderança através do empoderamento, em que o líder não se envolve e confia que a tarefa executada será entregue da melhor maneira possível.

Os benefícios serão naturais e virão com o tempo

Fazer dessa prática uma rotina traz o benefício de desenvolver a criatividade na equipe, o senso de responsabilidade e aumenta significativamente o comprometimento, já que existe uma tendência natural do ser humano de dar o máximo de si em atividades que ele próprio criou.

 

Por outro lado, essa rotina pode criar distanciamento do líder com seus liderados, fazendo com que o mesmo deixe de ser referência e, se o líder fizer o que é conhecido como “delargar”, acaba não acompanhando a atividade de seu liderado e passa a não ter conhecimento de possíveis erros ou pontos de melhoria nas práticas da equipe. Muitas vezes, com as melhores intenções, isso acaba prejudicando o desempenho de seu liderado, de sua equipe, de sua área e finalmente de sua empresa.

 

É preciso ter em mente que o papel da liderança é desenvolver pessoas e que isso também implica acompanhar, estar próximo e manter bons relacionamentos com os liderados, ainda que os mesmos sejam independentes e excelentes no que fazem. E, para que isso aconteça, vale a pena reservar momentos de checkpoint e de confraternização com a equipe, afinal de contas, passamos grande parte dos nossos dias com eles.

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