Entre os dias 29 e 31 de março estive no South Summit Brazil, evento com foco em inovação, conexão e troca de experiência. 

E pra compartilhar tudo que vi, aprendi e vivi nesses três dias intensos, neste artigo trago um pouco dos principais assuntos abordados e 3 insights que me marcaram durante o evento. Espero que goste da leitura!

Inovação, conexão e muita troca!

É isso mesmo que você leu, no South Summit Brazil 2023 vivenciei muitos momentos de inovação, conexão e tive trocas incríveis com pessoas de diferentes regiões e áreas de atuação, mas não foi só isso!

O evento contou com 284 painéis e palestras, além de 300 palestrantes divididos em 8 palcos que abordaram os desafios de sustentabilidade, liderança, educação, inovação, empreendedorismo entre outros temas latentes. Legal, né?

Mas não para por aí! Entre os palestrantes de diferentes países estavam grandes lideranças, como:

  • Celso Athayde (CEO e executivo Social da Favela Holding e CUFA do Brasil);
  • Daniela Cachich (President BU Future Beverages and Beyond Beer da Ambev);
  • Luiza Trajano (Presidente do Conselho de Administração);
  • Roberto Marinho Neto (CEO na Globo Ventures);
  • João Kepler (CEO da Bossanova Investimentos).

Não se engane se acha que a agenda ESG não esteve presente. Além de palestras focadas diretamente no tema, chamou atenção a forma transversal como economia circular, diversidade, equidade e inclusão estiveram presentes, evidenciando um despertar da consciência coletiva em prol de iniciativas que ampliem a educação e reduzam a desigualdade social como caminho para crescimento da inovação e da economia.

Durante os painéis, acompanhei discussões sobre os desafios da liderança com o modelo de trabalho híbrido, debate mais do que necessário neste momento em que as pessoas estão repensando seus propósitos e buscando por mais flexibilidade, não é mesmo?

Notei que mesmo diante de posicionamentos diferentes sobre esse assunto, um ponto comum é a clareza de que o melhor modelo não é universal, mas sim aquele que se adapta ao negócio e as atividades dentro de cada segmento. 

E, com os modelos híbridos e remotos cada vez mais presentes, fica ainda mais claro o convite para o desenvolvimento de novos modelos mentais na liderança e equipe.

Tudo isso para que as pessoas sintam que fazem parte de equipes multiculturais, colocando em primeiro plano a valorização do olhar plural sob diferentes perspectivas, buscando construir soluções diferentes, criativas e aplicadas para superar os desafios econômicos e sociais que vivenciamos atualmente.

3 insights do South Summit Brazil 2023

Aqui estão os principais insights que tive no evento e que quero compartilhar com você:

1- Humanização x digitalização: conectando os dois mundos

Em muitas falas que acompanhei no South Summit Brazil 2023, percebi o olhar para a relevância de conectar a humanização, tecnologia, o mundo digital e o presencial.

Durante as conversas, ficou ainda mais evidente que ao invés da polarização do “OU”, a busca por incluir com “E” deve ser o mais importante. O diálogo, a mente aberta e a sede por aprender vêm à pauta como alicerces para construir conexões e reduzir as barreiras das diferenças culturais. 

E, neste contexto, percebi que a educação internacional deve ser vista como uma grande aliada para ampliar a visão e fazer com que as pessoas saibam agir com mindset global e reduzindo os vieses, além de “abraçar” a inclusão de forma ampla e ilimitada.

2- Educação sólida: unindo o presente e um futuro complexo

Diante de um presente e futuro complexos, é preciso termos uma base de educação sólida.

E com isso, não posso deixar de trazer aqui os 4 pilares da educação do século XXI, divulgados no relatório de 1999 da UNESCO:

  • Aprender a conhecer;
  • Aprender a ser;
  • Aprender a fazer;
  • Aprender a conviver.

Durante a minha participação no evento, me dei conta de que há muito falamos sobre a educação como sustentação para uma sociedade mais humana e mais próspera, mas a verdade é que os pilares, por mais que sejam conhecidos, ainda vivem o desafio de serem praticados.

E aí te deixo a seguinte reflexão:

Se já temos as bases para transformar a educação e a realidade, como podemos acelerar a prática desses pilares no dia a dia? O que você tem feito para isso?

3- E a liderança, onde fica?

Quando acompanhei as reflexões sobre o futuro na South Summit Brazil 2023, notei que discussões giraram em torno da importância do propósito, da autonomia com responsabilidade e da criatividade com disciplina para execução.

E como ideias não sustentam negócios, ter lideranças protagonistas, capazes de integrar soft e hard skills, corajosas, vulneráveis para assumir o que não sabem e prontas para buscarem no poder do time a colaboração, é o que falta para que as pessoas ampliarem a consciência e expandirem os resultados. 

O futuro é coletivo!

Na South Summit ficou claro que o futuro é coletivo e pede pela habilidade de ler, antecipar e criar o futuro em conjunto com a capacidade de gerir o aqui e agora.

Além de assumir riscos, empreender para gerar impacto dentro e fora da sua organização e, claro, na sociedade.

E aí, como essas reflexões chegam para você no contexto em que atua? 

Como realmente acredito que o futuro é coletivo, saí com sede de ser uma agente ainda mais ativa na promoção da educação e da inclusão na co-construção de Organizações mais humanas e justas.

E você o que tem feito a respeito? Comece pequeno, mas comece hoje! Assim, gradativamente vamos expandindo e trazendo mais gente conosco para essa revolução humana e silenciosa da colaboração que gera conexão e impacto.

Quer continuar esse papo? Vou adorar trocar mais com você, basta me chamar no LinkedIn!

Nos vemos por lá!

Por Aline SIlveira, Gerente de Design de Aprendizagem na Crescimentum